A Realidade Virtual (VR) voltou a ganhar tração por aqui. No Google Trends, o interesse por “VR” no Brasil subiu nas últimas semanas, com picos no início de outubro — ótimo termômetro de curiosidade do público. Somando isso à enorme base gamer nacional (a PGB 2025 aponta que a maioria dos brasileiros consome jogos digitais), temos um cenário bem mais propício à adoção de experiências imersivas.
Interesse por VR cresce no Brasil
Os gráficos do Trends mostram tendência de alta recente. Isso dialoga com a realidade que a gente vê nas comunidades: creators testando headsets, salas VR em eventos e mais vídeos de first-impressions. Não é só hype — é demanda latente aparecendo nos dados.
Acesso a hardware e preços (VR)
Além do apetite, o acesso melhorou. Headsets de nova geração começaram a chegar oficialmente por aqui via varejistas e distribuidoras, e modelos recentes vêm recebendo ajustes de preço lá fora, o que pressiona valores locais. Analistas de mercado (IDC) falam em ano de ajuste no hardware em 2025, seguido por aceleração até 2029 — um ciclo típico de tecnologia: estabiliza, amplia catálogo e depois escala. Para quem está pensando em entrar, é um momento interessante: hardware mais competente e ecossistema amadurecendo.
Ecossistema e casos locais
Entre 2024 e 2025, cresceu o número de aplicações em educação, saúde e cultura: museus com salas imersivas, faculdades testando laboratórios virtuais, clínicas usando VR em reabilitação. No entretenimento, estúdios indies brasileiros têm protótipos narrativos e experiências sociais em VR, enquanto os clássicos (Half-Life: Alyx, etc.) seguem como referência de qualidade. Quanto mais pontos de contato fora do nicho hardcore, mais gente experimenta VR pela primeira vez — e volta.
Para se aprofundar (conteúdo da casa)
A VR é pauta antiga por aqui. Na Edição 26 da Revista MaxRender, destrinchamos VR e AR na educação, arquitetura, psicologia e parques temáticos — leitura essencial para entender o “porquê” além do “uau” tecnológico.
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O que esperamos agora
Nós, da MaxRender, vemos 2025 como ponto de virada: interesse subindo, hardware mais acessível e casos brasileiros ganhando corpo. Ainda há barreiras (preço, catálogo localizado), mas a direção é clara. Pessoalmente, eu fico empolgado quando vejo leitor mandando foto do primeiro headset e contando que testou uma experiência educativa com os filhos. Se essa energia continuar, 2026 deve ser o ano em que o VR sai do nicho e vira hábito para muito mais gente — e eu mal posso esperar para contar essas histórias por aqui.