Seguindo a mesma linha do que compartilhei na última publicação sobre o apagamento silencioso da criatividade, eu senti vontade de continuar nesse caminho. Porque, quanto mais penso, mais percebo que a raiz do problema vai além da falta de leitura: ela começa na forma como a gente tem enxergado o mundo.
Nesse último final de semana eu estava pensando: quanto do que eu vejo é realmente escolha minha? E quanto é só o reflexo de um algoritmo que aprendeu a me agradar?
A gente acorda, abre o celular, desliza o dedo… e pronto. O feed entrega exatamente o que queremos — ou melhor, o que ele acha que queremos. E assim, sem perceber, vamos deixando de explorar, de questionar, de criar com autenticidade.
É como se a nossa visão de mundo estivesse sendo editada em tempo real, com filtros invisíveis que moldam nossos gostos, referências, até o que achamos bonito ou feio. A bolha é silenciosa. Mas sufoca.
Escrevo isso porque, na MaxRender, a gente nunca quis ser só mais uma vitrine. A gente quer ser um convite à pausa. À dúvida. Ao estranhamento criativo. Porque só quem sai da bolha enxerga de verdade e faz a diferença.
O meu desejo com este artigo curto é realmente cutucar você, te atrair para a reflexão. Se esse texto mexeu contigo, compartilhe-o. Manda pra quem também anda vendo tudo igual. Está na hora de levantarmos uma legião de pessoas que queiram remover essa neblina dos olhos e deixar de seguir a manada.