“Sente falta de quando o gênero “survival horror” de fato significava algo? Sim? Bem, nós também. Por isso, orgulhosamente apresentamos: Kriophobia.” Essas são as primeiríssimas frases da descrição do game brasileiro Kriophobia no Steam Greenlight. O game conta a história de Anna, uma geológa com um passado conturbado e cheio de traumas, que vai a trabalho com uma equipe de três pessoas para a ilha de Zhokov, no norte da Rússia. O objetivo é analisar as condições da área congelada e consertar aparelhos de monitoramento de atividades sísmicas. É isso mesmo. Um trio de pessoas trabalhando em uma área completamente desolada e congelada... em um game cujo nome significa “aversão ou medo mórbido do frio intenso, gelo ou congelamento”. O que pode dar errado? A resposta é: mais do que você imagina. Se “atividades sísmicas” e “área congelada” não foram o suficiente para dar ideias a você, eu já digo, rola um terremoto seguido de desabamento de neve que prende a equipe em um complexo militar subterrâneo... e não para por aí! Mais do que sobreviver ao frio e o desabamento, Anna e seus coleguinhas percebem que não estão tão sozinhos quanto pensavam, mas a companhia não é exatamente amigável. Na verdade, é bizarra para cacete. Para nos arrepiar até o último fio de cabelo, tudo isso é acompanhado por uma trilha sonora original que concilia a cultura Russa com aqueles barulhinhos típicos da infância, como caixinhas de música, nas melodias mais deliciosamente macabras possíveis. Para conferir, é só clicar aqui. No melhor estilo “Point and Click” par aSurvival Horror, os controles de Kriophobia são bem simples, todas as ações podem ser realizadas apenas com o mouse. Basta clicar no lugar do cenário para onde você quer que Anna vá ou nos objetos com os quais você quer que ela interaja. A câmera é fixa, e o cenário é feito de telas estáticas pré-renderizadas, o que facilita a movimentação do game e permite um altíssimo nível de detalhe nas artes, tornando a ambientação do game ainda mais interessante.