Animação Infantil: 3 dicas de computação gráfica Artigo

Animação Infantil: 3 dicas de computação gráfica

Animação Infantil: 3 dicas de computação gráfica

Foto Autor por  Marcelo Ramos

Foto Autor por  Marcelo Ramos

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Se lhe perguntassem qual foi a primeira animação 100% feita por CG a chegar nos cinemas, qual seria a sua resposta? Muita gente diria que Toy Story, da Pixar, em 1995. E não estariam errados.

Mas e se disséssemos que o primeiro filme feito integralmente em computação gráfica é brasileiro? Essa pega muitos de surpresa. E é verdade! Cassiopeia é o nome da animação que tinha tudo para levar o título de 1ª a ser feita por completo em CG, isso se sua estreia nos cinemas não tivesse sido atrasada.

Chegando após Toy Story nas telonas, Cassiopeia ficou à sombra da produção americana, mas pode ser considerada a primeira 100% “CGerizada”, já que em Toy Story foi utilizada a técnica conhecida como rotoscopia, que escaneia uma imagem em argila.

Toda essa história é só para te introduzir a um universo repleto de surpresas que até hoje muitos profissionais desconhecem. De “Galinha Pintadinha” a “Irmão do Jorel” existe uma infinidade de possibilidades e objetivos no desenvolvimento dessas 2 animações.

É por isso que, neste artigo, você vai descobrir as 3 dicas de computação gráfica que podem te ajudar em suas criações, mesmo elas não levando alguns títulos, como o caso de Cassiopeia. Mas não custa tentar, certo? Afinal, fazer bem-feito já é um grande passo!

 

Como se destacar no mercado da animação infantil

 

Antes de partirmos para as dicas, é importante que você leve em consideração o que aconteceu com Cassiopeia. Além de um trabalho bem-feito, que pode ser um divisor de águas para a indústria, ele também precisa de apoio.

Apoio que pode e deve ser encontrado em parcerias e merchandising, além da versatilidade do animador. Isso mesmo! Fazer parte de um grande estúdio, por exemplo, não garante que o seu projeto vá adiante.

Captar e conquistar parcerias importantes, além de ter o domínio dos diferentes softwares e até do idioma inglês - presente na maioria deles - , é o que faz a diferença. Até porque não dá para ir à lua sem as habilidades e as ferramentas essenciais para isso.

Entenda que, assim como é o caso de Peixonauta - uma produção nacional - estamos lidando com o lúdico infantil. Cores, personagens e sensações precisam ser passados através das telas. Por isso, ter uma intimidade com o processo criativo e com a parte "mão na massa" da computação gráfica é crucial.

O que você realmente domina na computação gráfica para animações?

 

A importância de desenvolver habilidades e ter referências

 

Outro ponto importante a ser levado em consideração é ter um entendimento claro e honesto sobre computação gráfica. Muitas pessoas acreditam ter um conhecimento profissional sobre o assunto, mas acabam encontrando dificuldades no dia a dia.

A animação computacional pode ser realizada por diversas técnicas, e um dos maiores obstáculos na criação é justamente escolher qual método utilizar. Ter experiência, conhecimento atualizado e boas referências podem ser decisivos nessa hora.

Além desses conselhos que citamos, você agora terá acesso às 3 dicas cruciais sobre computação gráfica para animações:

1ª Use ferramentas que vão te ajudar e não o contrário

Investir em computadores que, digamos, se movem na velocidade da luz, já faz grande diferença. Afinal, é a sua estação gráfica que vai suportar o processo de modelagem e renderização, por exemplo.

2ª Programas, softwares e mais programas

Não adianta dominar apenas um software e achar que vai conseguir entregar um projeto realmente atrativo. A grande sacada dos animadores profissionais é justamente estudarem diversos programas e sistemas para diferentes objetivos, como para animações 3D.

Seja para um episódio de uma série ou um longa-metragem animado infantil, captar a atenção do expectador mirim faz parte do seu trabalho. Por isso, use a mente e sistemas que vão te ajudar a dar mais cor ao seu projeto!

3ª E o Brasil, onde fica nisso tudo?

É exatamente o que você precisa ter em mente: como está o mercado brasileiro da computação gráfica para animações. Mais do que pensar se vai trabalhar em um grande estúdio ou agência, é entender quais são as suas reais chances e como aproveitá-las.

De acordo com dados divulgados pelo BNDES, só em 2018, a indústria da animação movimentou cerca de R$ 4 bilhões no Brasil. Um valor impressionante para o setor. Hoje, com o avanço digital, o cenário é cada vez melhor, com a expectativa de mais avanços para a animação brasileira.

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